Perdido
em meio a conspirações mentais e fundamentações teóricas não
condizentes com as situações educacionais que vivo, resolvi parar e
refletir. Será que como licenciado sou capaz de desenvolver dentro
de sala de aula, algo abrangente o suficiente para atingir todos as
massas. Em cada cenário educacional, em cada nível de ensino,
percebo nas
singularidades de cada sujeito um plural de saberes que podem ser
trabalhados. Pois bem, acho válido relatar o que percebo e vivencio
em cada situação para que meu ponto de vista deixe
de ser apenas um encargo mental que faz formigar meus neurônios e torne-se alvo de uma reflexão formativa.
Dias
atrás, iniciei novamente meu trabalho com alunos do ensino
fundamental das séries
iniciais, prontamente meu lado afetivo
despertou, criando um clímax necessário para que a prática
pedagógica com os pequenos pudesse de fato, ocorrer
já que os mesmos carecem de uma educação “suave” com uma dose
de autoridade.
Essa
“suavidade” no ensino perde-se com o tempo, levando alunos
“meigos” e curiosos a cair em um mar de distrações, olvidando o
sentindo do porquê os mesmos iniciaram essa jornada. Será que isso
é culpa do professor? Estou certo que não, esse processo nada mais
é do que um reflexo do amadurecimento dos jovens emancipados em uma
sociedade corrompida tratando-se de valores, cabe ao professor
envolver os alunos desde o começo, para que não
ocorra um
processo
de degradação da mentalidade e senso reflexivo desses sujeitos,
cultivando em seus intelectos uma semente para cidadãos críticos e
focados
dentro
de um ambiente educacional para
que o professor possa
implementar soluções derivadas de uma
teoria extremante reflexiva em práticas estruturadas e cheias de
significado.
Moral
da história:
Não
existem culpados pelos percalços no ensino e na aprendizagem, o que
existem são diferentes fenômenos que influenciam e atingem o
processo formativo do professor e do aluno.
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