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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A fábula docente

Perdido em meio a conspirações mentais e fundamentações teóricas não condizentes com as situações educacionais que vivo, resolvi parar e refletir. Será que como licenciado sou capaz de desenvolver dentro de sala de aula, algo abrangente o suficiente para atingir todos as massas. Em cada cenário educacional, em cada nível de ensino, percebo nas singularidades de cada sujeito um plural de saberes que podem ser trabalhados. Pois bem, acho válido relatar o que percebo e vivencio em cada situação para que meu ponto de vista deixe de ser apenas um encargo mental que faz formigar meus neurônios e torne-se alvo de uma reflexão formativa.
Dias atrás, iniciei novamente meu trabalho com alunos do ensino fundamental das séries iniciais, prontamente meu lado afetivo despertou, criando um clímax necessário para que a prática pedagógica com os pequenos pudesse de fato, ocorrer já que os mesmos carecem de uma educação “suave” com uma dose de autoridade. Essa “suavidade” no ensino perde-se com o tempo, levando alunos “meigos” e curiosos a cair em um mar de distrações, olvidando o sentindo do porquê os mesmos iniciaram essa jornada. Será que isso é culpa do professor? Estou certo que não, esse processo nada mais é do que um reflexo do amadurecimento dos jovens emancipados em uma sociedade corrompida tratando-se de valores, cabe ao professor envolver os alunos desde o começo, para que não ocorra um processo de degradação da mentalidade e senso reflexivo desses sujeitos, cultivando em seus intelectos uma semente para cidadãos críticos e focados dentro de um ambiente educacional para que o professor possa implementar soluções derivadas de uma teoria extremante reflexiva em práticas estruturadas e cheias de significado.

Moral da história: Não existem culpados pelos percalços no ensino e na aprendizagem, o que existem são diferentes fenômenos que influenciam e atingem o processo formativo do professor e do aluno.

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