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sábado, 30 de maio de 2015

MOBREC 2015

Na quinta feira 28/05, apresentei um trabalho no MOBREC 2015, na ocasião ainda tive oportunidade de trocar experiências e ouvir os anseios de outros bolsistas e professores de diferentes instituições, o momento foi muito proveitoso para coletar novas ideias e adquirir novos conhecimentos, e que venham os próximos!
Título do trabalho apresentado:
Ensino de programação: ressignificando paradigmas na educação tecnológica
- João Aloísio Winck
- Adao Caron Cambraia

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Oportunidades...

Na semana que passou recebi uma ótima notícia, fiquei em 1º lugar na classificação de contratações emergenciais para professor de informática de minha cidade natal, Braga-RS. Confesso que já havia começado a pensar no que fazer depois que me formasse, apesar de minha certeza em ser professor de computação, ficaria triste se não pudesse atuar na área, com essa notícia me sinto mais seguro em relação ao futuro e pretendo fazer dessa oportunidade o primeiro passo de minha caminhada, espero que depois da graduação, consiga iniciar uma pós ou mestrado em uma área afim e continuar estudando sempre.

sábado, 9 de maio de 2015

Refletindo sobre os limites da Inteligência Artificial

Como este blog não é utilizado apenas para reflexões sobre o PIBID, compartilho um texto que escrevi na disciplina de Inteligência Artificial, um assunto que despertou muito minha atenção.

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TRANSCENDENCE: dos uploads da consciência humana aos limites da I.A. na construção de processos cognitivos digitais com essência orgânica

Acadêmico: João Aloísio Winck


     Pode-se dizer que a inteligência artificial tem como principal objetivo a reprodução total ou parcial do comportamento e raciocínio humano, ou seja, reproduzir as batidas de um coração orgânico em um equipamento mecanicamente pulsante constituído de uma liga de silício, além de sintetizar processos cognitivos através de redes neurais guiadas por impulsos eletromagnéticos ordenadas por algoritmos pré-definidos capazes de tornar a máquina apta a realizar cálculos complexos com mais agilidade e exatidão que qualquer indivíduo meramente humano.
     Essa afirmação, faz parecer que a máquina já tem a mesma capacidade de desenvolvimento humano, o que remete a negação de um dos principais limites da I.A. que é desenvolver processo cognitivos eficientes a ponto de assemelharem-se a consciência humana. Esse fato é uma das abordagens do filme Transcendence (2014), que demonstra a conversão do intelecto de uma pessoa bem como suas lembranças, emoções, sentimentos, pensamentos, personalidade em forma de arquivos de computador que por sua vez ser transferidos através de upload para a internet, adquirindo assim a capacidade de incorporar e até mesmo manipular sistemas de qualquer lugar do mundo.
Além disso, o filme também traz outros avanços da tecnologia que se tornaram possíveis após a transferência do intelecto do cientista Will Caster (Johnny Depp) para a rede global, benefícios esses presente no campo da medicina, geração de energia, nanotecnologia, sustentabilidade ambiental, etc. Apesar de que alguns desses avanços podem ser considerados existentes, nenhum deles atingem uma grande escala ou grau de desenvolvimento exposto no filme, e que qualquer evolução daquele nível exige anos de pesquisa e implementação de projeto eficientes para tirar as ideias do papel. Não se pode considerar o desenvolvimento da I.A. no mesmo nível da evolução dos processadores, discos rígidos, placas gráficas que existem atualmente, visto que a I. A contempla um contexto mais abrangente que a evolução equipamentos de hardware que podem ser utilizados por ela, o desenvolvimento de um sistema consciente e autônomo torna-se mais importante até mesmo para que a parte física tenha seu potencial totalmente utilizado.
Tratando-se das limitações é válido destacar a principal delas, o desenvolvimento de uma “mente” capaz de incorporar seres robóticos ou sistemas computacionais, ou seja, poderíamos dizer que essa entidade pudesse obter êxito no Teste de Turing, mas mesmo com isso ela ainda não seria um mentalmente composto com as mesmas caraterísticas humanas. É preciso discernir “entre algo que realmente tem uma mente, como um ser humano, e algo que se comporta como se tivesse uma mente, como um computador”. (SEARLE, 1997, p.29)
Com isso, é possível perceber as “carências” apresentadas pelos sistemas até então desenvolvidos, a representação da percepção, das emoções e da personalidade remetem as falhas encontradas nas bases dos algoritmos que buscam sintetizar essas habilidades, diretamente ligadas ao conhecimento do senso comum, ou seja, o modo de pensar e refletir das pessoas que tem como base experiências vividas ao longo de sua trajetória em um cenário constantemente modificado através de ações de outros indivíduos que por sua vez relacionam-se diretamente com elas.
A I.A. de fato alcançou um patamar bem significativo todos esses anos, a invenção e criação de robôs capazes de realizar tarefas pelo seres humanos é um destaque e remete a outro filme O agente do futuro(2014) que se passa no ano de 2060 onde a sociedade era tomada por robôs que auxiliavam os humanos na realização de suas tarefas, é importante ressaltar que os robôs possuíam um Kernel onde os autômatos eram adequados aos limites da mente humana, fato que traz grandes preocupações não apenas no cenário cinematográfico mas, na sociedade atual o que acaba inúmeras vezes acarretando teorias de conspiração muitas vezes baseadas em argumentos construídos acerca de ideias um tanto quanto futuristas. A trama do filme traz um mistério investigado por Jacq Vaucan (Antonio Banderas) que descobre a existência de um robô com capacidade de desenvolver-se sozinho e que acaba iniciando uma epidemia onde os robôs são capazes de consertar-se e ter pensamentos próprios o que para os humanos era considerado inaceitável. Uma frase marcante que parte dos robôs é “...para viver é preciso existir.”, ou seja, eles começaram a entender o conceito de superioridade dos humanos e passaram a tomar medidas para que pudessem ser considerados indivíduos partes “naturais” da sociedade.
Enfim, ao pensar nos limites da inteligência artificial deve-se levar em consideração a busca pela construção dos processos cognitivos capazes de igualar-se a mente humana que na maioria das vezes são demonstrados em roteiros cinematográficos que ainda não fazem parte da realidade. Porém, para os entusiastas é uma forma de renovar os ânimos para a continuação dos estudos para elencar uma “IA forte” que seja palpável.

Referências
PILAN, Fernando Cesar. O conhecimento do senso comum e os limites da inteligência artificial. Marília, 2013. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Filosofia/Dissertacoes/pilan_fc_me_mar.pdf Acesso em: 01/05/2015.

SEARLE, J. Redescoberta da Mente. Tradução: Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Inteligência artificial além dos limites do homem. Disponível em: http://galileu.globo.com/edic/88/informatica2.htm Acesso em: 23/04/2015.

Transcendência sem significado.  Disponível em: http://www.criticadaquelefilme.com.br/2014/07/transcendence-revolucao-transcendence.html Acesso em: 23/04/2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vamos Nós! Projeto Laboratório de Hardware

Na última quarta-feira 29/04 os alunos realizaram uma pesquisa sobre placa-mãe com o intuito de reconhecer seus componentes e entender a nomenclatura e a identificação de cada componente. Para tal, os alunos utilizaram uma placa disponível no laboratório da qual precisavam obter o máximo de informações, e posteriormente gravar um vídeo descrevendo a mesma e apontado a localização e o nome de cada um dos componentes. Essa atividade facilitou a memorização dos nomes de cada item identificado bem como a distinção dos mesmos, além da verificação de compatibilidade dos demais componentes.