Aproveitando o feriado, comecei a refletir sobre as provocações apresentadas no livro em que estava lendo, que tratava da educação tecnológica, suas transformações e seus critérios. O autor retratava o cenário em que vivemos como um local onde a técnica/prática estava muito a frente das teorias empregadas e utilizadas para sua realização. Por exemplo, a produção tecnológica estaria a frente das necessidades do ser humano, fazendo com que as técnicas utilizadas de maneira primordial para a sobrevivência e adaptação dos seres torne-se apenas uma prática sem sentido para explorar o potencial científico da sociedade olvidando os aspectos humanos da civilização.
Mas esse fenômeno não é de hoje, esse processo passou a ser acelerado exponencialmente desde as primeiras revoluções tecnológicas. Tudo isso acarretou em uma divisão de grupos sociais, onde passaram a existir os sujeitos que refletem os aspectos humanos da sociedade levando em consideração a evolução tecnológica e as consequências desse processo, e do outro lado os sujeitos encarregadas do aprendizado de técnicas para garantir essa evolução. Porém é de extrema importância que os dois grupos entendam o processo como um todo, evitando consequências catastróficas sejam elas uma crise ou uma desfragmentação das bases sociais conquistadas ao longo dos séculos.
Uma solução para evitar essa ocorrência é a cultura da educação tecnológica promovendo a reflexão e o entendimento dos processos evolutivos sejam eles sociais ou tecnológicos e além disso, desenvolver atividades práticas que garantam habilidades que incluam os alunos em um contexto global de desenvolvimento.
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